À medida que a pesquisa sobre beneficiamento avança no Brasil, principalmente por pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental em Belém/PA, muitas sementes são testadas e incorporadas como opção à produção de biojóias.
No cerrado, não são as sementes que se destacam, pois as mesmas possuem um alto teor de gordura assim dificultando seu beneficiamento, mas as cascas e folhas são possíveis de beneficiamento adequado para a confecção de biojóias.
É preciso respeitar a natureza das sementes, cascas e folhas, e é isso que o beneficiamento deve fazer para poder apresentar um produto onde o que está sendo usado tenha seus problemas resolvidos.
O processo de beneficiamento começa com a seleção da matéria prima natural. A etapa mais importante, no entanto, é a secagem desse material. De acordo com pesquisas da Embrapa Amazônia Oriental em Belém/PA, muitas peças que estão no mercado atualmente têm muito mais que 10% de umidade, quando o mínimo permitido para que o produto tenha mais durabilidade é de no máximo 7%. Algumas possuem até 23% de água. O resultado de tanta umidade, que é um material orgânico, é uma peça propensa ao aparecimento de fungos e insetos, com grandes chances de quebrar em pouco tempo de uso.
No Laboratório da Embrapa Amazônia Oriental em Belém/PA, os pesquisadores buscam um processo ideal para secagem das sementes, pois ele é que define a qualidade final do produto. A secagem depende do tamanho e do material, levando em consideração a espessura da casca e o material orgânico.
Esse processo é dividido em duas fases: a primeira em uma estufa de circulação de ar forçada, onde a temperatura e o tempo variam de acordo com a espécie; e a segunda, também em estufa, é a quantificação do grau de umidade, durante 24 horas.
A maior dificuldade do trabalho é fazer com que a secagem não cause danos mecânicos à peça. O objetivo final é ter uma matéria prima com baixíssimo grau de umidade, resistente e livre de microorganismos, pronta para ser manipulada por artesãos. Atualmente, o grau de umidade recomendado para o armazenamento das sementes sem que sofram danos por insetos e fungos é de no máximo 7%.
É possível fabricar uma estufa caseira, a partir de caixas de madeira e lâmpadas. E que a sílica gel, um produto encontrado no mercado, ajuda a evitar o aparecimento de fungos e insetos nas sementes.
Isso contribui para que todo o processo posterior à secagem, como o polimento, o tingimento e a montagem das peças seja mais seguro e garanta qualidade ao produto. Só com tecnologia é possível garantir um produto competitivo no mercado. O resultado final de um beneficiamento adequado é visível na qualidade e tempo de duração das peças.
Outro detalhe importante é conhecer toda matéria-prima que se manipula sabendo o nome de todas e suas características fenológicas e botânicas. Isso ajuda muito no trabalho.
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No cerrado, não são as sementes que se destacam, pois as mesmas possuem um alto teor de gordura assim dificultando seu beneficiamento, mas as cascas e folhas são possíveis de beneficiamento adequado para a confecção de biojóias.
É preciso respeitar a natureza das sementes, cascas e folhas, e é isso que o beneficiamento deve fazer para poder apresentar um produto onde o que está sendo usado tenha seus problemas resolvidos.
O processo de beneficiamento começa com a seleção da matéria prima natural. A etapa mais importante, no entanto, é a secagem desse material. De acordo com pesquisas da Embrapa Amazônia Oriental em Belém/PA, muitas peças que estão no mercado atualmente têm muito mais que 10% de umidade, quando o mínimo permitido para que o produto tenha mais durabilidade é de no máximo 7%. Algumas possuem até 23% de água. O resultado de tanta umidade, que é um material orgânico, é uma peça propensa ao aparecimento de fungos e insetos, com grandes chances de quebrar em pouco tempo de uso.
No Laboratório da Embrapa Amazônia Oriental em Belém/PA, os pesquisadores buscam um processo ideal para secagem das sementes, pois ele é que define a qualidade final do produto. A secagem depende do tamanho e do material, levando em consideração a espessura da casca e o material orgânico.
Esse processo é dividido em duas fases: a primeira em uma estufa de circulação de ar forçada, onde a temperatura e o tempo variam de acordo com a espécie; e a segunda, também em estufa, é a quantificação do grau de umidade, durante 24 horas.
A maior dificuldade do trabalho é fazer com que a secagem não cause danos mecânicos à peça. O objetivo final é ter uma matéria prima com baixíssimo grau de umidade, resistente e livre de microorganismos, pronta para ser manipulada por artesãos. Atualmente, o grau de umidade recomendado para o armazenamento das sementes sem que sofram danos por insetos e fungos é de no máximo 7%.
É possível fabricar uma estufa caseira, a partir de caixas de madeira e lâmpadas. E que a sílica gel, um produto encontrado no mercado, ajuda a evitar o aparecimento de fungos e insetos nas sementes.
Isso contribui para que todo o processo posterior à secagem, como o polimento, o tingimento e a montagem das peças seja mais seguro e garanta qualidade ao produto. Só com tecnologia é possível garantir um produto competitivo no mercado. O resultado final de um beneficiamento adequado é visível na qualidade e tempo de duração das peças.
Outro detalhe importante é conhecer toda matéria-prima que se manipula sabendo o nome de todas e suas características fenológicas e botânicas. Isso ajuda muito no trabalho.
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